quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Os Futuros Profissionais

No final desse ano espero estar me formando em um curso Técnico em Hardware, Redes e Suporte ao usuário.

Iniciei minha saga na instituição na qual estudo no início do ano passado.

Tenho somente a agradecer a mim mesmo pela escolha de fazer o curso, pois apenas com dois módulos concluídos (início desse ano) já consegui um estágio, onde estou até hoje.

Claro que também sempre obtive o incentivo de meus pais, quem serei eternamente grato.

Sempre gostei de informática. Quinquilharias tecnológicas, passar as tardes fuçando no micro, alterando configurações de BIOS (tentando overclocks no meu bom e velho K6-2, rsrs), montando e desmontando os componentes do gabinete. Nessa época eu deveria ter uns 12, 13 anos.

Por fim, já com meus 16 para 17 anos resolvi fazer o curso técnico. Como eu sempre fui muito curioso, já a essa altura fazia algumas manutenções nos micros dos vizinhos, cobrava valores simbólicos, ou algumas vezes nem isso.

Sempre fui interessado em aprender. Desde pequeno, gostava de ler artigos de jornais que tratavam da área de TI, apesar de algumas vezes não entender muito, porém a vontade de conhecer e aprender falava mais alto.

Agora convivendo com jovens assim iguais a mim, percebo o pouco interesse que tem em aprender. Acham que só frequentando um curso na área de informática vão aprender tudo. Conhecer todas as novidades do meio, aprender todos os truques e caminhos mais fáceis que os técnicos mais experientes utilizam.

Eu, eles, somos ainda iniciantes na área, mas custa deixar o orkut, o MSN de lado e dar uma navegada em busca de informação? Ou mesmo ler revistas, artigos referentes à área que querem trabalhar?

Qualquer curso que seja, pode ser o mais caro e completo que existe, não somente na informática, mas em outras áreas do conhecimento também, se não existe um interesse pessoal de cada aluno, se predominar aquela ilusão de que tudo será aprendido em sala de aula, só ficará na ilusão mesmo.

No meu ponto de vista, os cursos técnico, profissionalizantes, até mesmo a graduação são somente uma forma de situar os alunos. De fazer com que eles percebam se são capazes de aderir ou não a nova profissão.

Caso acreditem que podem, devem ir em frente e “devorar” todo o tipo de conhecimento relacionado. Pois só assim serão profissionais competentes e conceituados no mercado.